Autor: Ernest Hemingway (Estados Unidos da América)
Título Original: The Old Man and the Sea (1952)
Editora: Editora Livros do Brasil
Edição: 1ª Edição, Dezembro 2006 (134 págs.)
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Hoje venho falar do livro O Velho e o Mar de Ernest Hemingway, que pedi emprestado á minha irmã.
‘O Velho e o Mar’ conta a história de Santiago, um pescador Cubano que, após um período de quase três meses sem pescar, tem a premonição de que a sua sorte vai mudar e resolve ir sozinho para o alto Mar.
‘O Velho e o Mar’ conta a história de Santiago, um pescador Cubano que, após um período de quase três meses sem pescar, tem a premonição de que a sua sorte vai mudar e resolve ir sozinho para o alto Mar.
Santiago sempre foi respeitado na sua vila e
contava com a ajuda de Manolin, um jovem aprendiz a quem Santiago ensinou,
desde muito cedo, a pescar.
No entanto, estar tanto tempo sem pescar começa a
ser visto como um mau augúrio e os pais de Manolim proíbem-no de continuar com
Santiago, forçando-o a procurar emprego noutro barco de pescas.
Então,
na manhã do 85º dia sem pescar Santiago parte sozinho para o alto Mar, movido
pela premonição de que a sua ‘maré de
azar’ teria terminado e que iria pescar um grande peixe. Além disso, para
forçar um pouco a sua mudança de sorte e mudar os seus velhos hábitos, ele decide
ir para uma área em que os pescadores não estavam acostumados a pescar.
E
não é que, para sua grande surpresa, Santiago pesca realmente um grandioso
peixe?
Um
espadarte gigantesco que, além da sua grandeza – em tamanho – assombra Santiago
com a sua força e acaba por rebocar a canoa e o pescador!
Santiago
percebe que não conseguirá puxar com facilidade o peixe e, por isso, terá que o
cansar até que este venha à tona para, por fim, poder matá-lo e voltar para
casa.
Nisto,
o pescador passa vários dias e várias noites lutando contra o seu espadarte. Neste
tempo, percebemos as dificuldades com que lida Santiago – a falta de comida, o
Sol e o calor, as dores nas mãos e nas costas – e vamos percebendo as suas oscilações
de pensamento na luta entre o homem
e a natureza, a busca pela sobrevivência e uma constante prova de resistência
entre corpo e mente.
No final de alguns dias, Santiago consegue finalmente
matar o peixe! No entanto, como se trata de um animal muitíssimo grande, que não
cabe na sua canoa, o pescador tem que amarrá-lo junto à canoa, do lado de fora.
Deste
modo, o espadarte fica todo o caminho de volta (que é distante) à mercê das
criaturas do mar.
Depois
de morto, o peixe deixou um rastro de sangue que serviu de atrativo aos
tubarões que, ao longo de todo o caminho foram atacando e destruindo o peixe, fazendo
com que Santiago regresse à sua aldeia apenas com a carcaça do mesmo.
Esta é, no fundo, uma história sobre perseverança e sobre a capacidade do homem para fazer face aos dramas e ás dificuldades da vida real.
E no fim, fica assim suspenso a ideia: Será que estamos preparados para reconhecer e receber o que de bom surge na nossa vida? E será que estamos preparados para agarrar as oportunidades quando elas surgem?
Gostaria de referir que esta
obra é narrada em terceira pessoa
e não tem separação de capítulos, o que faz do livro um texto único que segue até
o final da narrativa. Confesso que este modelo atrapalhou um pouco a minha leitura, essencialmente por não facilitar a realização de pausas.
De forma geral Santiago
é uma personagem bem construída, sobretudo psicologicamente e, apesar do livro
ser curto, o propósito do mesmo flui e surge naturalmente.
❤
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